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Chaplin no filme "Tempos Modernos"

terça-feira, 15 de maio de 2012

Taylorismo e Fordismo: sistemas que se complementam.

Já foi visto que o taylorismo aperfeiçoou o processo de divisão técnica do trabalho, colocando o conhecimento do processo produtivo nas mãos do gerente, que assumia totalmente esta responsabilidade e também fiscalizava o tempo destinado a cada etapa da produção. Outra característica deste sistema foi a padronização e a realização de atividades simples e repetitivas.

Henry Ford (1863 – 1947), por sua vez, desenvolveu o sistema de organização do trabalho industrial denominado fordismo. A principal característica do fordismo foi a introdução das linhas de montagem, na qual cada operário ficava em um determinado local realizando uma tarefa específica, enquanto o produto fabricado (neste caso, os automóveis) se deslocava pelo interior da fábrica em uma espécie de esteira. Com isso, as máquinas ditavam o ritmo do trabalho.

O funcionário da fábrica se especializava em apenas uma etapa do processo produtivo e repetia a mesma atividade durante toda a jornada de trabalho, fato que provocava uma alienação física e psicológica nos operários, que não tinham noção do processo produtivo do automóvel. Essa racionalização da produção proporcionou a popularização do automóvel de tal forma que os próprios operários puderam adquirir seus veículos.

Tanto o taylorismo quanto o fordismo tinham como objetivos a ampliação da produção em um menor espaço de tempo e dos lucros dos detentores dos meios de produção através da exploração da força de trabalho dos operários. O sucesso desses dois modelos fez com que várias empresas adotassem as técnicas desenvolvidas por Taylor e Ford, sendo utilizadas até os dias atuais por algumas indústrias.

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